O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) divulgou nesta quarta-feira (5) os resultados da Síntese de Indicadores
Sociais, a SIS, que analisou o tema pobreza e o aumento observado entre 2016 e
2017 em alguns pontos como a economia, a educação e a moradia. De acordo com a
nota divulgada no site do IBGE, os cálculos foram feitos com base na linha de
pobreza proposta pelo Banco Mundial na qual se considera o rendimento de até
US$ 5,5 por dia ou R$ 406 por mês.
Ainda de acordo com a nota, a proporção de pessoas
pobres no Brasil chegou a 26,5% da população em 2017, em comparação com o ano
anterior que apresentou 25,7%. O número equivale a um aumento de 52,8 milhões
de pessoas para 54,8 milhões no mesmo período.
O número de pessoas em extrema pobreza também
aumentou. Segundo a nota, as pessoas com renda inferior a US$ 1,90 por dia (R$ 140 por mês)
chegaram a 7,4% da população em 2017, um aumento de 13,5 milhões para 15,2
milhões de pessoas.
No setor educacional, porém, os
resultados foram positivos. A SIS 2018 calculou um salto triplo na proporção de
matrículas por cotas no ensino superior nos últimos sete anos, ou seja, o
percentual saiu de 1,5% para 5,2% entre 2009 e 2016. As matrículas com o PROUNI
também apresentaram aumento nas instituições privadas alcançando 7,3%.
Por Gabriela de Oliveira
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