A conscientização sobre
as leis de proteção à mulher, o policiamento feminino e vigilância eletrônica
estão entre as sugestões
Por Marcos Cruz
A Prefeitura de
São Paulo confirmou 678 desfiles aprovados para o carnaval de rua do município,
em 2020. O número é 38,5% maior que o ano passado, quando 464 blocos realizaram
490 desfiles. O anuncio foi feito na quinta feira (13), as vésperas da abertura
do pré-carnaval, que começou no sábado (15) e vai até 1º de março, com a
presença de público estimado em 15 milhões de pessoas.
Para atender
a demanda, as ações na área da saúde e segurança foram implantadas em toda
cidade. Nas avenidas, onde ocorrerão desfiles dos blocos, foram implantados 20 postos de atendimentos à saúde. No
transporte e segurança, entraram em vigor a Operação Carnaval Mais Seguro, que
visa o monitoramento por meio câmeras e Drones.
Além disso, a
Prefeitura criou uma comissão intersecretarial que reuniu as secretarias de
Cultura, Turismo, Saúde, Segurança Urbana, Mobilidade e Transportes.
Participaram também as secretarias de Comunicação, Direitos Humanos e
Cidadania, Licenciamento e Desenvolvimento Urbano e, também, os representantes de
blocos carnavalescos com o objetivo de melhorar as estratégias.
Entre as propostas, a Comissão Feminina para
Carnaval de Rua de São Paulo (CFCRSP) propôs a instalação de postos da
Delegacia da Mulher, a conscientização sobre a Lei Maria da Penha, da Lei de
Importunação Sexual, além da distribuição de preservativo feminino e água,
gratuitamente.
Para uma das
organizadoras da CFCRSP, Thais Halisk, a água é uma das formas de reduzir os
danos que podem acontecer durante o evento. “A água minimiza riscos de
desidratação e [consequentemente] chamados de ambulâncias.” e acrescenta “se um
folião estiver bêbado a probabilidade de assédio é maior. Com consumo de água
você reduz essa probabilidade”, afirma a líder da Comissão.
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