Pessoas com até meio salário mínimo
fazem menos atividades físicas.
O Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento (PNUD) divulgou este ano
o Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano 2017
– Movimento é Vida: Atividades Físicas e Esportivas para Todas as Pessoas. O
documento relaciona a falta de exercícios físicos com o baixo nível
socioeconômico. Apenas 30,8% das pessoas que recebem meio salário mínimo fazem
exercícios físicos, cerca de 1,9 milhões de pessoas. Enquanto 65,2% das pessoas
que recebem mais de 5 salários mínimos praticam atividades físicas, 6,8 milhões
pessoas.
A prática de exercícios para o PNUD tem o potencial de enriquecer a vida
e ampliar a liberdade de escolha de cada um, constituindo direito das pessoas.
Com a falta de exercícios, 18,9% dos brasileiros estão obesos, segundo o
sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por
inquérito telefônico (VIGITEL).
O PNUD afirma que existe relação positiva entre a prática de
atividades físicas e a saúde óssea, mental e desempenho cognitivo. Com o baixo
nível escolar e socioeconômico e sem orientação profissional, Vânia Torres, 51
anos pratica caminhada para melhorar a saúde e afirma “me sinto (sic)
disposta para realizar as tarefas do dia a dia e com certeza não sou a mesma
pessoa que era a cinco anos atrás”. Darinalva Santana, profissional de Educação
física não indica atividades físicas sem consultar um profissional e
reforça “o ideal é ir ao médico antes”.
Por Gisele Oliveira, Izabel Galdino, Paula Basílio, Sanara Santos e Vitória Torres, alunas do 4°Semestre de Jornalismo
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