O Largo da Batata, em frente à estação Cidade Jardim e a
Avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo, receberam esculturas de pés
gigantes. Criadas por Eduardo Srur, o objetivo das esculturas é informar sobre
a Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), uma doença rara.
Conhecida também como paramiloide, ela é uma doença hereditária
e progressiva, que atinge o sistema nervoso periférico, diminuindo a função
neurológica. Alguns dos seus sintomas são a dormência e a falta de sensibilidade
a altas temperaturas. Além disso, a PAF afeta principalmente pessoas com ascendência
portuguesa.
A doença foi descoberta no Norte de Portugal, pelo neurologista
Márcio Corino da Costa Andrade. Segundo estudos, ela foi levada pelos vikings
durante a Baixa Idade Media, no século XV. Ela se espalhou mundialmente devido
ao crescimento e deslocamento dessas populações.
Em Portugal, o Dia Nacional de Luta contra a PAF acontece no
dia 16 de junho, data de falecimento do neurologista.
Segundo a Academia Brasileira de Neurologia (ABN), estima-se
que 10 mil pessoas no mundo sejam portadoras da paramiloide. Mesmo com um
número pequeno de portadores, os impactos em pacientes e famíliares não
diminuem.
Por Luiza Santana
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