O incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro começou no domingo, 2, por volta das 7 e meia da noite, segundo nota da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Até o momento não há registro de vítimas. O museu havia completado 200 anos em junho deste ano e contava com mais de 20 milhões de itens, de acordo com o site oficial.
Em outra nota, lançada hoje, 3, a reitoria da UFRJ denuncia a falta de recursos para museus e universidades. "A matriz orçamentária existente no Ministério da Educação não aloca nenhum recurso para os prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e para os museus universitários. O mesmo acontece com o Ministério da Cultura, que igualmente não prevê recursos para tais fins.", afirma.
Além disso, a reitoria também afirmou no texto que negociou uma verba de 21 milhões de reais para modernização dos sistemas de prevenção de incêndio com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em 2015. "Estavam em vias de liberação pelo banco", explica.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela declarou na página oficial do Facebook que "é o dever nacional reconstruí-lo das cinzas, recompor cada detalhe eternizado em pinturas e fotos e ainda que não seja o original (...)" Após críticas, ele reiterou que falava da estrutura do museu e não dos itens do acervo que "jamais poderão ser recuperados".
O Ministério da Educação (MEC) também publicou uma nota lamentando o incêndio. No texto, o MEC afirma que "não medirá esforços para auxiliar a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no que for necessário para a recuperação desse nosso patrimônio histórico".
Por Izabel Galdino
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