A pesquisa apontou que 41%
das mulheres passaram por situações constrangedoras por meio de olhares insistentes
no transporte coletivo, 10% no transporte por aplicativo e 11% no taxi; sobre
as cantadas indesejadas 33% receberam no transporte coletivo, enquanto 9% no
transporte por aplicativo e taxi.
Entre as entrevistadas, 19%
ouviram conversas de cunho sexual no transporte coletivo, 4% no transporte por
aplicativo e 5% no taxi.
O estudo aponta que 35% das
mulheres foram ‘encoxadas’ no transporte coletivo, 2% no transporte por
aplicativo e 1% no taxi.
Quanto à ‘passada de mão’ –
quando alguém passa a mão no corpo da outra, 22% sofreram no transporte
coletivo, 2% no transporte por aplicativo e 3% no taxi.
Para a diretora Executiva do Instituto Patrícia Galvão, “é um número muito forte. Esse é o cotidiano da vida
das mulheres, a pura expressão do que acontece” e, “É preciso desenvolver
políticas e mecanismos para prevenção, para garantir que as brasileiras possam
se sentir seguras ao exercerem seu direito de ir e vir, garantindo também seu
direito a uma vida sem violência. Para as mulheres que em sua maioria estudam e
trabalham fora de casa, a segurança no deslocamento é uma questão essencial”,
conclui.
0 comentários:
Postar um comentário