A Capes
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), uma importante
fundação de suporte para fortificar a pós-graduação no país, anunciou por meio
de carta no site, na última quarta-feira (1), que a manutenção no orçamento
pode prejudicar as bolsas dos discentes e pesquisadores.
O presidente
da Capes, Abílio Beata Neves estima que a partir de agosto de 2019 sejam
suspensas 105 mil bolsas. Segundo ele, a situação deve atingir “mais de 93 mil
discentes e pesquisadores, interrompendo os programas de fomento à
pós-graduação no país (...)”, entre a pós-graduação, formação dos profissionais
da educação básica e na cooperação internacional.
Na
quinta-feira (2), O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) e o
Ministério da Educação (MEC) publicaram nota para esclarecer que o valor repassado foi proporcional. “O referencial
monetário inicial (limite para detalhamento da PLOA 2019) encaminhado pelo MP
para essas mesmas despesas é de R$ 20,8 bilhões, em razão das restrições
fiscais para 2019. O limite foi repassado proporcionalmente para a Capes”. Na
sexta-feira (3), o MEC reforçou “que não haverá suspensão do pagamento das
bolsas da CAPES”.
A estudante de
mestrado da Unisa, Cristiane Meyer (59) acredita que a falta de pesquisa no
país o impede de progredir. “Uma grande consequência é a falta de pesquisa no
Brasil, e é a ruína do país”, declarou a aluna. Ela espera, também, que os cortes não sejam
aplicados, especialmente por causa da movimentação entre os bolsistas.
Por Gabriela
de Oliveira
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