Apesar
de raro, Instituto Nacional de Câncer afirma que homens também correm risco de contrair
a doença
Por Livia Alves
O câncer de mama é uma doença
que atinge em sua maioria mulheres. Porém, apesar de raro, pode ser tão fatal
para homens quanto para mulheres.
A doença em homens é tão rara
que, de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), nem entra na
estimativa. Segundo a pesquisa de 2018, o número de mortes por câncer de mama
no Brasil foram de 17.763, sendo 17.572 em mulheres e 189 em homens. O INCA
também coloca como possíveis fatores de risco, os genéticos e hereditário, reforçando
a importância do conhecimento de risco sobre o câncer e a necessidade do exame
de toque independente do gênero.
A auxiliar de enfermagem Larissa
Calouro Pachioni explica o que é o que pode causar a doença “O câncer de mama é
um tumor maligno que tem uma taxa de grande crescimento e que pode se espalhar
facilmente para outros órgãos e regiões do corpo. No caso masculino, o
diagnóstico é feito com base no histórico familiar, nos exames de imagem, sangue,
exames físicos e biópsias. Como o homem possui menos tecido mamário, é mais
fácil observar e sentir as pequenas massas” afirma Larissa.
A auxiliar de enfermagem
explica que os pacientes submetidos à mastectomia não são imunes ao risco. “Mesmo
após a retirada total das mamas existe a chance de desenvolver (o câncer de
mama) e se já tiver casos confirmados na família, a predisposição é de 10%.”
diz.
De acordo com o enfermeiro Patrick
Zipperer Janckowski, os dados podem ser contaminados pela falta de conhecimento
do risco entre os homens “Os homens tem pouco conhecimento sobre a doença, e
isto está ligado principalmente a forma como a sociedade molda o indivíduo,
pois desde criança aprendemos que câncer de mama é coisa de mulher, homem não
deve se preocupar com a saúde. Porém, não é esse o caso, pois ambos os sexos
possuem tecido mamário, porém em diferentes quantidades”, explica o enfermeiro.
Patrick também fala sobre os sintomas da doença e reforça a necessidade de buscar auxílio médico, “O que não pode acontecer é a pessoa perceber e demorar para ir ao médico. Qualquer alteração percebida deve ser comunicada ao médico para melhor investigação”, complementa Janckowski.
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