Por: Ana Carolina Araújo, Lívia Gomes e Ronaro Costa*
Em meio a enorme quantidade de informações publicitárias os internautas desejam alcançar as fontes de informação nos portais, mas a dúvida é: como chegar lá sem esses obstáculos?
O jornalismo trava uma
luta diária entre manter-se financeiramente e disponibilizar um conteúdo que
transmita confiabilidade. Nos sites, as marcas têm competido com os textos,
enquanto livros e jornais possibilitam ao leitor uma visão linear sobre o
conteúdo sem distrações com anúncios.
A quantidade de acessos
por site faz brilhar os olhos dos anunciantes, que acreditam que quanto mais
sua marca for vista, melhor é trabalhada a sua imagem. Por isso, desenvolvem-se
pop-ups, gaps e gifs que chamem a atenção dos possíveis consumidores.
Alguns sites são mais
agressivos com a publicidade, com anúncios que pedem para curtir a página no
Facebook, comprar produtos para emagrecer, ou que ocupam o centro da tela
durante a leitura, tirando o foco do leitor.
Site UOL poluído com publicidade animada no centro da tela, entre as reportagens e nas laterais.
Crédito: Reprodução |
No geral, os leitores que
procuram manter-se informados pela web pretendem otimizar tempo e conseguir
resultados rápidos em pesquisas objetivas, então o ideal é usar de ações que
mantenham o leitor durante o maior tempo possível no site, e não que o retirem
de lá.
Os navegadores Google
Chrome e Firefox também disponibilizam a opção de bloqueio de publicidades,
através de extensões, como Adblock Plus, que perseguem e bloqueiam
publicidades, tornando a navegação menos poluída.
O site “The New York
Times” tem uma atitude diferente diante da publicidade, a única publicidade que
há no NYT é convidando o leitor a assinar sua versão online ou imprensa,
possibilitando uma leitura livre da poluição provocada pela publicidade.
Já o site UOL abre
publicidade no centro da tela do computador assim que é acessado, há
publicidade espalhada por toda a página inicial e entre as chamadas das
matérias, tornando a experiência do leitor um verdadeiro caos.
Crédito: Reprodução |
*São alunos do 7º semestre de Jornalismo da Universidade de Santo Amaro (Unisa)
0 comentários:
Postar um comentário