A hepatite A, doença que causa infecção e inflamação no
fígado, teve um aumento de 708% em São Paulo, segundo dados da Secretária Municipal
de Saúde. No ano de 2016, foram registrados 64 casos, sem nenhuma morte. Mas
neste ano, a doença já registrou 517 casos, duas pessoas morreram e quatro
precisaram de transplante.
A epidemia da doença, por enquanto, está concentrada na
capital paulista, que é responsável por 90% dos casos de pessoas infectadas no
Estado. No ano passado, a participação foi menor, com 40%.
A maioria dos infectados, 80%, são homens entre 18 a 39 anos,
que adquiriram a doença por meio do contato sexual, um dos meios de
transmissão. Mas ela pode ser adquirida também através do contato com fezes de
alguém que apresente a doença ou alimento e água contaminados.
Em 2016, a Europa passou por um surto de hepatite A, a
principal transmissão da doença foi por via sexual.
A Unidade Básica de Saúde da rede pública oferece o
tratamento e a vacina para crianças de até cinco anos, pessoas com HIV
positivo, pacientes em tratamento de quimioterapia e pessoas com hepatite B e
C. Para os demais, a vacina será encontrada na rede particular de saúde.
Os sintomas da doença são febre, dor no corpo e na barriga, náuseas
e mal estar, além disso, depois de um tempo, a pessoa fica amarelada. O tratamento
é, basicamente, repouso. E a hepatite A, em 99% dos casos, tem chance de cura.
Por Luiza Santana
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