O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) informou que
os profissionais que atuam no Programa Mais Médicos (PMM) estão sem receber o
salário há duas semanas. Segundo o Simesp, é a terceira vez que a Prefeitura não
efetua o pagamento na data prevista.
Lançado no ano de 2013, pelo governo de Dilma Rousseff, o
programa tem como objetivo melhorar o atendimento aos usuários do Sistema Único
de Saúde (SUS), suprindo a carência de médicos nos municípios do interior e nas
periferias das grandes cidades do Brasil.
Em nota, a Secretária Municipal de Saúde de São Paulo
informou que houve ‘’atrasos pontuais’’ nos repasses aos participantes do
programa. E disse que os últimos salários foram pagos na quarta-feira, 18, e
nesta segunda-feira, 23.
De acordo com Simesp, apenas oito médicos da equipe do
Centro e da Zona Sul, receberam o pagamento atrasado no sábado, 21. Mas 62
integrantes que atuam na Zona Leste, Norte e Oeste da capital, procuraram o
sindicado relatando o atrasado.
Os médicos estrangeiros e brasileiros, formados no exterior,
ficam sem respaldo do Conselho Regional de Medicina, por não terem diploma
reconhecido no Brasil, e devem recorrer à Justiça.
Foi à terceira vez no segundo semestre do ano que eles
recorreram ao sindicato para pedir orientação. Segundo o Simesp, os pagamentos
foram realizados pela prefeitura de forma correta nos seis primeiros meses de
2017, mas o problema passou a acorrer em julho, depois no mês de agosto e agora
em outubro.
A prefeitura informou que a gestão passada não anteviu no
orçamento os custos do PMM, por esse motivo, seria preciso recorrer à Secretária
de Finanças.
Por Luiza Santana
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