quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Capes aponta consequências de cortes e preocupa bolsistas

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), uma importante fundação de suporte para fortificar a pós-graduação no país, anunciou por meio de carta no site, na última quarta-feira (1), que a manutenção no orçamento pode prejudicar as bolsas dos discentes e pesquisadores. 

O presidente da Capes, Abílio Beata Neves estima que a partir de agosto de 2019 sejam suspensas 105 mil bolsas. Segundo ele, a situação deve atingir “mais de 93 mil discentes e pesquisadores, interrompendo os programas de fomento à pós-graduação no país (...)”, entre a pós-graduação, formação dos profissionais da educação básica e na cooperação internacional.

Na quinta-feira (2), O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) e o Ministério da Educação (MEC) publicaram nota para esclarecer que o valor repassado foi proporcional. “O referencial monetário inicial (limite para detalhamento da PLOA 2019) encaminhado pelo MP para essas mesmas despesas é de R$ 20,8 bilhões, em razão das restrições fiscais para 2019. O limite foi repassado proporcionalmente para a Capes”. Na sexta-feira (3), o MEC reforçou “que não haverá suspensão do pagamento das bolsas da CAPES”.

A estudante de mestrado da Unisa, Cristiane Meyer (59) acredita que a falta de pesquisa no país o impede de progredir. “Uma grande consequência é a falta de pesquisa no Brasil, e é a ruína do país”, declarou a aluna. Ela espera, também, que os cortes não sejam aplicados, especialmente por causa da movimentação entre os bolsistas. 


Por Gabriela de Oliveira
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