segunda-feira, 30 de maio de 2016

Luna Gutierres fala sobre desafios dos publicitários recém-formados

Por Ana Carolina Araujo

No último dia de palestras do IX Fórum de Comunicação, na Universidade de Santo Amaro (Unisa), a palestrante Luna Gutierres, formada em Direito, com MBA Executivo em Marketing e sócia-fundadora da empresa Repense Comunicação, dividiu com alunos dos cursos de comunicação da UNISA sua experiência na publicidade, especialmente na área de planejamento estratégico de campanhas publicitárias.
Em entrevista à aluna de jornalismo Ana Carolina Araújo, para o U-web JN, Luna explicou o perfil profissional que as agências de publicidade mais buscam e os desafios que publicitários recém-saídos da faculdade enfrentam. Veja a entrevista no vídeo abaixo.


*Ana Carolina Araújo  é estudante do 7º Semestre de Jornalismo da Universidade de Santo Amaro (Unisa)
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quarta-feira, 25 de maio de 2016

"Nossa base é contar histórias, seja através da ficção ou de reportagens", diz o jornalista e documentarista Ninho Moraes




                                      Por Gabriela Cunha, Karen Fraga, Laner Siqueira, Julia Gomes e Suellen Marinho


Entre profissionais e pesquisadores presentes no IX Fórum de Comunicação da Universidade de Santo Amaro (Unisa), esteve o jornalista, documentarista e cineasta Antônio Carlos de Moraes, conhecido como Ninho Moraes.
Na palestra "Criação e direção de programas televisivos ", Ninho falou das diversas funções que assumiu ao longo da carreira, enfatizando que um bom profissional precisa saber lidar com todas as etapas de execução de sua área. No caso do documentarista, além de produzir, ele roteiriza e edita seus filmes.
“Não existe isso de você falar que aquela não é a sua função. Não que você tenha que roubar o trabalho do outro ou interferir no trabalho de seu colega, mas você precisa saber mais ou menos sobre tudo o que você está tratando”.
Ninho também fez questão de salientar o componente humano de toda profissão ligada à comunicação e ao audiovisual. Afinal, sem grandes histórias, nada feito. “Tem uma música da bossa nova que eu acho que resume bem: eis aqui este sambinha feito numa nota só. Outras notas vão entrar, mas a base é uma só. A base da gente é contar histórias, seja através da ficção, seja através de reportagens ou documentários”.
Entre os conselhos deixados para futuros profissionais da comunicação, Ninho alerta para que não se tenha receio de atuar em áreas diferentes: “Estimulo quem estiver na comunicação a não ter preconceito de fazer coisa alguma. Já fiz peça de teatro para público infantil, já dirigi documentário, já dirigi SBT Repórter, já dirigi Globo Repórter, já fiz Repórter Cultura, já fiz dois curtas de ficção, já fiz dois documentários”.
O documentarista também comentou sobre a atual crise econômica brasileira, as mudanças e reorganizações que os veículos podem sofrer: “Uns resistem, outros não, mas outros vão surgir”. E completou: “Na crise, a gente tem que aprender”.
Ninho Moraes já produziu diversos documentários, entre eles, o “Futuro do Pretérito – Tropicalismo Now”, que participou de mais de dez festivais, chegando a ser premidado. O trailer pode ser visto no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=eNJjgUla0XI.


*Gabriela Cunha e Karen Fraga são alunos do 6° semestre e  Laner Siqueira, Julia Gomes e Suellen Marinho do 7° semestre do curso de Jornalismo da Universidade de Santo Amaro 
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Debate sobre comunicação e Direitos Humanos abre IX Fórum de Comunicação da Unisa

   
                                         MARCELO SALLES, ROSENILDO FERREIRA, EXPEDITO LEANDRO, AMANDA GENEROZO,
                                         MAURICIO CAPELA E ALCIDES CRUZ (DA ESQ. PARA A DIR.)

Por Amanda Cerqueira / Joice Celestino / Marilza Santos 

Nos dias 18 e 19 maio, a Universidade de Santo Amaro (UNISA) realizou o IX Fórum de Comunicação. Com mediação do jornalista, professor e coordenador adjunto dos cursos de Comunicação Social da Unisa, Maurício Capela, o debate de abertura teve como tema “Direitos Humanos e a Comunicação”.
O primeiro palestrante, o advogado, professor e coordenador do Curso de Direito, Marcelo Salles, esclareceu a definição dos Direitos Humanos e como foram consolidados na sociedade. “Quando falamos de Direitos Humanos, temos que entendê-los no contexto histórico de movimentos sociais. Se olharmos para o período do trabalho escravo, veremos que, já naquela época, existiam pessoas preocupadas com os Direitos Humanos.”. E complementa: “Olhando para a sociedade, temos a impressão de que hoje
os Direitos Humanos estão avançados, mas isso é ilusão. Devemos refletir sempre sobre eles, para buscar crescimento”.

Em seguida, apresentou-se o mestre em comunicação, doutor em Ciências Sociais e Antropologia e professor da Unisa, Expedito Leandro, focalizando exemplos de movimentos que atuam em prol dos Direitos Humanos. Está previsto, na Constituição Federal Brasileira de 1988, o direito de todo cidadão ao acesso à comunicação. Assim, é estabelecida a relação entre os direitos humanos e a comunicação social.
Expedito citou o exemplo de Clara Nunes, baseado em um artigo escrito por ele em revista cientifica nos anos 70, para destacar o compromisso da artista na luta pela identidade negra e indígena na sociedade da época. O professor citou trechos de músicas da artista, principalmente do início da carreira, que expressam a luta pelos direitos dos negros e índios para serem reconhecidos como humanos.
A última palestra contou com a participação do colunista da revista IstoÉ Dinheiro, Rosenildo Gomes Ferreira, um dos cem jornalistas mais admirados do Brasil, que tratou dos Direitos Humanos na comunicação cotidiana. Líder do projeto ‘’1 papo reto’’, plataforma colaborativa de estímulo à sustentabilidade, Ferreira falou sobre os Direitos Humanos no jornalismo diário e a responsabilidade dos profissionais de comunicação em respeitá-los, ao não reportarem fatos não confirmados. O jornalista salientou que, para a mídia, também existem limites que, quando não respeitados, geram graves prejuízos a pessoas. Um grande exemplo é o caso da Escola Base, ocorrido na década de 90, que serve ate hoje de exemplo negativo de prática jornalística.

Para o palestrante, jornalistas devem ter cuidado com o imediatismo midiático e alerta: “Quando falamos de comunicação, temos que entender o poder que vamos ter e que é, em parte, nosso, pois as escolhas são sempre individuais. Mesmo que sejamos empregados de empresas de comunicação que possuem seus códigos de conduta, nós, que estamos na rua ou em qualquer outro lugar, escolhemos sim o que reportar”, finalizou. 

[Fotos: André Leonardo/ Lúcio Bérgamo / Thiago Altemio]

*Amanda Cerqueira, Joice Celestino, Marilza Santos são alunas do 7°semestre do curso de Jornalismo da Universidade de Santo Amaro
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Fernando Fontana: uma carreira dedicada ao jornalismo esportivo


                                                                                                       Foto: André Leonardo

*Por Mauricio Sampaio

O atual apresentador do "Bola na Rede" da Rede TV fala ao U-Web JN sobre seu envolvimento desde cedo com o jornalismo esportivo e se posiciona a respeito de assuntos controversos do futebol brasileiro.
Fontana cresceu no meio de três irmãos. Apaixonado por futebol desde criança, o jornalista conta que seu interesse sempre foi mais voltado às coberturas jornalísticas, às suas narrações de jogos de botão e à visita às cabines de imprensa. Ou seja, o jornalismo parecia estar no DNA.
Antes da faculdade, fez cursos na área, quando teve contato com o jornalista Flávio Prado, um de seus espelhos, que o convidou para trabalhar no programa "Mundo da Bola", da Rádio Jovem Pan, em 1996. Na mesma época, iniciou a
carreira na televisão na equipe de produção do "TJ Brasil", do SBT, mas, obtendo destaque com seus boletins de rádio, foi convidado pelo diretor geral para cuidar dos esportes na emissora. Nesta época, ainda foi chamado para atuar na Rádio Difusora, onde atuou com futebol internacional, ao mesmo tempo em que se graduava em Jornalismo.
Na entrevista abaixo, Fontana fala sobre o programa que comanda atualmente na Rede TV! nas madrugadas de domingo para segunda, e encara algumas das questões mais controversas do futebol nacional: contratos de transmissão de jogos, calendário, entre outros. Confira! 

U-WEB JN: O que você acha dos atuais contratos de direitos de transmissão televisiva dos jogos do Brasileirão?

FERNANDO FONTANA: Não acho justo os contratos de TV aberta para as demais emissoras, por que fazer um programa com o tempo que nos é dado para mostrar os gols e os lances fica quase impossível, e um bom exemplo de concorrência justa é o canal Esporte Interativo, que tenta o fim do monopólio de emissora "x" ou "y".

U-WEB JN: Você acompanha o futebol inglês, já que faz a narração pela Rede TV!. Comparativamente, qual é sua visão do calendário nacional?

FERNANDO FONTANA: Acho uma esculhambação. O certo seria acabar com os campeonatos regionais, muito extensos, unir times menores em uma divisão diferente para não ficarem parados, porque, além do calendário, há outro aspecto. O Audax é um exemplo do que acontece quando um time pequeno tem um destaque maior: sofre o desmanche depois da competição. Mesmo que o Audax tenha achado uma saída pela direita com a parceria com o Oeste para disputar o Brasileirão, não são todos que conseguem.

U-WEB JN: No Brasil, esporte ainda se resume a futebol?

FERNANDO FONTANA: Sem dúvida, no Brasil, esporte é futebol. Atualmente, narro a NBB (Novo Basquete Brasil) na Rede TV! e até conseguimos audiência nas finais, mas, normalmente, se você coloca um clássico do paulista sub-20, tem mais audiência que jogos da rodada do basquete.

U-WEB JN: E sobre o programa que você apresenta atualmente, o "Bola na Rede ", a seu ver, qual é o diferencial? E o horário, como vocês enfrentam esse desafio por ser de madrugada?

FERNANDO FONTANA: Apesar do horário, o programa tem bastante audiência. Não fazemos circo, as opiniões são mais centradas.Temos um jeito leve de mostrar a notícia, com comentários sérios. Oferecemos uma outra opção de programa, direto com comentários curtos. Acredito que a intenção seja fazer programas similares ao da TV fechada, na TV aberta.


                                       *Mauricio Sampaio é aluno do 7° semestre do curso de Jornalismo na Universidade de Santo Amaro 

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terça-feira, 24 de maio de 2016

Unisa promove debate sobre Direitos Humanos

Por Marilza dos Santos 

A Universidade de Santo Amaro (Unisa) realizou, em maio, o IX Fórum de comunicação entre os dias 18 e 19. Como tema principal, os  alunos de Jornalismo, Rádio TV e Publicidade e Propaganda assistiram a um debate, envolvendo convidados e professores da instituição, sobre os Direitos Humanos e o papel da comunicação. “As escolhas são sempre individuais, mesmo que sejamos empregados de empresas de comunicação que possuem seus códigos de conduta, nós que estamos na rua ou em qualquer outro lugar, escolhemos sim o que reportar”, afirma Rosenildo Gomes Ferreira, jornalista e colunista.

A palestra  contou também com a presença do professor Marcelo Salles, coordenador do curso de Direito da Unisa, que falou  sobre  igualdade: “Quando discutimos a igualdade social ou igualdade de gêneros nos parece muito simples, mas ainda temos algumas construções em direitos humanos  e igualdade dentro da sociedade.  A igualdade para o direito não é igualdade absoluta, igualdade absoluta para o direito é desigualdade” afirma Marcelo Salles da Silva.

O debate seguiu com o professor Expedido Leandro, doutor em Ciências Sociais, que falou a respeito das dificuldades dos negros e dos índios em  ser integrado na sociedade. "Nós fazemos parte deste grupo mestiço por sermos parte da sociedade brasileira", declara.


*Marilza dos Santos é aluna do 7°semestre do curso de Jornalismo da Universidade de Santo Amaro

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Previsão do tempo

Capital será alvo de frente fria


*Por Marilza Santos



A cidade de São Paulo está em alerta para a madrugada mais fria do ano. Segundo a Defesa Civil, com base nos dados meteorológicos do  Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, as temperaturas devem cair ainda mais nas próximas horas com a chegada de uma massa de ar polar que parte do litoral paulista. Os termômetros podem chegar até 9°C nas primeiras horas desta terça-feira. Ao longo do dia, o sol pode aparecer entre nuvens mantendo a temperatura, mas a sensação de frio deve permanecer. A mínima será de 9°C e a máxima  poderá chegar 18°C.

*Marilza Santos é estudante do 7º Semestre de Jornalismo da Universidade de Santo Amaro (Unisa)
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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Saúde


H1N1 muda hábitos em São Paulo

Surto da gripe na cidade faz população modificar rotina para combater doença

Por Alex Andrade e Angélica Morais

A população da capital paulista, preocupada com o aumento dos casos do vírus Influenza A, começou a alterar alguns hábitos do dia a dia e reforçou o cuidado com higiene. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, até o dia 25 de abril, a cidade registrava 40 casos de morte pela gripe A. Jônatas Santos, enfermeiro do Hospital Sírio Libanês, conta como é a rotina do local.


Grande Aliado

O álcool em gel se tornou uma realidade da grande maioria de estabelecimentos comerciais, em especial restaurantes. “Já disponibilizávamos álcool em gel para os clientes, mas o uso após o surto da doença aumentou consideravelmente”, relata Milton Hiraoca, dono do restaurante Good Eat, na Vila Olímpia, zona Sul da capital. Mas ele não está só. A vendedora Bruna Karoliny não vive sem o álcool gel.



Diferença H1N1 e gripe

Fonte: Prefeitura de São Paulo


Lugares onde o contato é comum, como igreja e escolas, mudaram costumes.  Locais com muitas pessoas, como cinemas, teatros e até mesmo o transporte público, também.  “As pessoas no trem evitam se segurar em corrimãos ou até mesmo usam máscaras para se prevenir do vírus”, conta Priscila Ferreira, que trabalha no bairro Vila Olímpia.  Muitos como ela, também mudaram algum hábito para se proteger da Gripe A.


Campanha
Fonte:Governo do Estado de São Paulo



                                           *Alex Andrade e Angélica Morais são estudantes do 8º semestre do curso de jornalismo da Unisa.


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