segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Jornalista precisa ser Multiplataforma, diz Elcio Padovez

Brasileiros consomem notícias nas redes sociais pelo celular, seguem todos os tipos de perfis e o streaming se sobressai entre as demais redes.

 Por Marcos Cruz

O jornalista Elcio Padovez garante: o profissional multiplataforma é quem vai se sobressair no mercado da informação e produção de notícia nos tempos atuais. A afirmação foi feita na palestra da quarta feira (25), na 10ª Semana da Comunicação, da Universidade Santo Amaro (Unisa). Padovez é jornalista, e acumula experiência em eventos internacionais com esportes, cultura e turismo. 

Em sua exposição, o jornalista apresentou números referentes ao perfil do consumidor de conteúdo na internet. Mostrou, também, que há seguidores para todos os tipos de perfis nas redes sociais. Exemplificou com o case personagem da novela da Globo, Vivi Guedes, que estreou no Instagram, em 28 de maio, e nas 12 primeiras horas, conseguiu aproximadamente cem mil seguidores.

Esclareceu, também, que ao jornalista é indispensável ter conhecimento de programas de edição de vídeos, para produzir matérias e envia-las à redação, prontas para serem publicadas. “Muitas vezes a redação envia um jornalista para cobrir um evento fora do país, mas não disponibiliza profissionais para acompanha-lo na equipe. É preciso que o jornalista se vire”, conta.

Sobre o volume de acesso dos brasileiros nas redes sociais, Padovez explica que “o Brasil está entre os cinco países que mais acessam mídias sociais. Temos 140 milhões de pessoas com uma plataforma ativa como Instagram, Whatsapp, You tube e Pinterest. Desse total, 130 milhões utilizam as plataformas via celular”.


Por fim, incentivou os alunos a produzirem conteúdos para a internet e a buscarem seguidores, já que, segundo ele, na internet há pessoas interessadas em todos os perfis. “É apenas uma questão de mapear os consumidores, por meio das empresas especializadas”, concluiu.
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Mídias sociais impulsionam carreira de Jornalista, diz Cheni

 Produção independente nas redes sociais é nicho de mercado para novos profissionais da comunicação.

Por Marcos Cruz

O jornalista e âncora do Rit Esportes na Rit Tv, Anderson Cheni, apresentou o streaming e o Linkedin como meios de alavancar a carreira para os estudantes de Jornalismo. A palestra ocorreu, nesta terça feira (24), na abertura da 10ª Semana da Comunicação da Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo.

Sobre o tema “O Futuro da Tecnologia nas Produções Esportivas”, o jornalista expôs experiências acumuladas em mais de 20 anos de profissão, em diversos veículos de comunicação por onde passou. Relatou, também, como ocupa espaço na imprensa virtual, com coberturas esportivas, por meio do streaming, especialmente via Facebook.  Cheni mantém um canal na rede com o nome “Cheni no Campo”, por onde transmite eventos ligados ao esporte.

Sobre o uso das mídias sociais digitais para transmissões independentes, o jornalista disse “muitos profissionais da comunicação estão no Linkedin. Eles divulgam conteúdos que produziram. Aliás, os materiais que postamos naquela rede social poderão ser visto por representantes de grandes veículos de comunicação, que podem nos abrir portas”. E acrescentou, ”a produção independente é uma saída para o jornalista”.

Cheni enfatizou a necessidade dos novos profissionais buscarem qualificação por meio de cursos de aperfeiçoamento, oferecidos pelo Senac e outras empresas do seguimento. 

Valorizou o diploma conquistado na graduação, o estágio e o Jornalismo Social. “O estudante de jornalismo precisa estar no mercado, mesmo que seja por meio do estágio intermediado por empresas como CIEE. Ele deve aprimorar os conhecimentos e aproveitar as oportunidades para produzir”. Para ele, “as comunidades oferecem oportunidades para fazer jornalismo. A partida de futebol, o evento na comunidade e o acidente que ocorreu são acontecimentos que precisam ser noticiados”. Concluiu.
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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Ministros STJ discutem privacidade virtual na UNISA

Proteção aos dados pessoais e o direito ao esquecimento foram pauta do 3º Encontro entre magistrados e alunos da instituição

Por Marcos Cruz

Acessar dados de brasileiros na internet será mais difícil a partir de agosto de 2020.  A Privacidade Virtual foi tema do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo de Tarso Sanseverino, no 3º Encontro com Ministros do STJ, realizado na Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais prevê que a pessoa tenha total direito sobre suas informações disponíveis na internet. Assegura, também, que eles não podem ser usados ou transferidos para outra base sem a prévia autorização do proprietário. Para o magistrado, “a lei estabelece uma série de inovações de respeito à privacidade das pessoas, em geral. É interessante que ela se aplica a todas as situações de banco de dados”.

A legislação tem base no regulamento da União Europeia, que entrou em vigor em 2018. No código europeu, a pessoa pode ver, corrigir ou até apagar as informações que as empresas guardam sobre ele. Além disso, as companhias devem coletar apenas dados necessários para que seus serviços funcionem. E essa coleta e uso de dados pessoais só podem ser feita com consentimento explícito do proprietário. Ou seja, qualquer serviço conectado tem de conceder ‘direito ao esquecimento’; informações de crianças ganham proteção especial; clientes que tiverem dados hackeados devem ser avisados em até 72 horas; empresas devem informar com linguagem compreensível sua política de proteção de dados; infratores serão punidos com multa pesada, de € 20 milhões ou 4% do volume global de negócios da empresa.

Apesar disso, o juiz entende que a lei de proteção de dados é mais simples do que o regulamento europeu. “A inspiração da nossa lei está no regulamento da UE, apenas com um detalhe, a lei brasileira é mais sintética que o regulamento europeu”, afirma Sanseverino.

O Ministro também falou sobre o Direito ao Esquecimento, que dá poder ao cidadão para desvincular, na rede, os fatos negativos associados a seu nome. Como exemplo, citou o debate no STJ sobre o caso de uma promotora do Rio de Janeiro, que entrou com recurso na justiça para que o nome de sua mãe fosse desprendido dos fatos negativos, relacionados a suspeita de fraude em que se envolveu num concurso pela magistratura. “Eu acabei dando voto de desempate nesse precedente que é muito importante em termo de direito de esquecimento e privacidade digital”, concluiu.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais prevê que a pessoa tenha total direito sobre suas informações disponíveis na internet. Assegura, também, que eles não podem ser usados ou transferidos para outra base sem a prévia autorização do proprietário. Para o magistrado, “a lei estabelece uma série de inovações de respeito à privacidade das pessoas, em geral. É interessante que ela se aplica a todas as situações de banco de dados”.
A legislação tem base no regulamento da União Europeia, que entrou em vigor em 2018. No código europeu, a pessoa pode ver, corrigir ou até apagar as informações que as empresas guardam sobre ele. Além disso, as companhias devem coletar apenas dados necessários para que seus serviços funcionem. E essa coleta e uso de dados pessoais só podem ser feita com consentimento explícito do proprietário. Ou seja, qualquer serviço conectado tem de conceder ‘direito ao esquecimento’; informações de crianças ganham proteção especial; clientes que tiverem dados hackeados devem ser avisados em até 72 horas; empresas devem informar com linguagem compreensível sua política de proteção de dados; infratores serão punidos com multa pesada, de € 20 milhões ou 4% do volume global de negócios da empresa.
Apesar disso, o juiz entende que a lei de proteção de dados é mais simples do que o regulamento europeu. “A inspiração da nossa lei está no regulamento da UE, apenas com um detalhe, a lei brasileira é mais sintética que o regulamento europeu”, afirma Sanseverino.
O Ministro também falou sobre o Direito ao Esquecimento, que dá poder ao cidadão para desvincular, na rede, os fatos negativos associados a seu nome. Como exemplo, citou o debate no STJ sobre o caso de uma promotora do Rio de Janeiro, que entrou com recurso na justiça para que o nome de sua mãe fosse desprendido dos fatos negativos, relacionados a suspeita de fraude em que se envolveu num concurso pela magistratura. “eu acabei dando voto de desempate nesse precedente que é muito importante em termo de direito ao esquecimento e privacidade digital an>
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais prevê que a pessoa tenha total direito sobre suas informações disponíveis na internet. Assegura, também, que eles não podem ser usados ou transferidos para outra base sem a prévia autorização do proprietário. Para o magistrado, “a lei estabelece uma série de inovações de respeito à privacidade das pessoas, em geral. É interessante que ela se aplica a todas as situações de banco de dados”.
A legislação tem base no regulamento da União Europeia, que entrou em vigor em 2018. No código europeu, a pessoa pode ver, corrigir ou até apagar as informações que as empresas guardam sobre ele. Além disso, as companhias devem coletar apenas dados necessários para que seus serviços funcionem. E essa coleta e uso de dados pessoais só podem ser feita com consentimento explícito do proprietário. Ou seja, qualquer serviço conectado tem de conceder ‘direito ao esquecimento’; informações de crianças ganham proteção especial; clientes que tiverem dados hackeados devem ser avisados em até 72 horas; empresas devem informar com linguagem compreensível sua política de proteção de dados; infratores serão punidos com multa pesada, de € 20 milhões ou 4% do volume global de negócios da empresa.
Apesar disso, o juiz entende que a lei de proteção de dados é mais simples do que o regulamento europeu. “A inspiração da nossa lei está no regulamento da UE, apenas com um detalhe, a lei brasileira é mais sintética que o regulamento europeu”, afirma Sanseverino.
O Ministro também falou sobre o Direito ao Esquecimento, que dá poder ao cidadão para desvincular, na rede, os fatos negativos associados a seu nome. Como exemplo, citou o debate no STJ sobre o caso de uma promotora do Rio de Janeiro, que entrou com recurso na justiça para que o nome de sua mãe fosse desprendido dos fatos negativos, relacionados a suspeita de fraude em que se envolveu num concurso pela magistratura. “Eu acabei dando voto de desempate nesse precedente que é muito importante em termo de direito de esquecimento e privacidade digital", concluiu.
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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Unisa amplia projetos de Extensão em 2019

Projeto desenvolvido há décadas pelos cursos ligados à medicina será estendido aos demais alunos de todos os cursos oferecidos pela universidade

Por Marcos Cruz

A Universidade Santo Amaro (Unisa) transferiu a coordenadora de extensão, anteriormente instalada no Campus de Interlagos, para o Campus Metrô Adolfo Pinheiro, com o intuito de envolver os alunos nas ações de extensão acadêmica, desenvolvidas pela instituição. Serão realizadas reuniões semanais, às 18h, para que os estudantes do noturno participem dos projetos. A Unisa desenvolve atividades de extensão há 50 anos, inicialmente, com os cursos ligados a medicina, mas agora pretende expandir para as demais áreas de graduação.
Coordenadora de Extensão da Unisa, Lis Lakeis Bertan durante entrevista. foto: Marcos Cruz
“A extensão da Unisa sempre existiu, e muito forte. Mas ela sempre aconteceu mais voltada para a área da saúde no campus um [Campus de Interlagos]. Eu vim pra cá [Campus Metrô Adolfo Pinheiro], em fevereiro deste ano, exatamente com o objetivo de ampliar a extensão pra todos os cursos”, afirma à coordenadora de extensão, Lis Lakeis Bertan.

A universidade pretende reduzir o espaço entre ela e a comunidade por meio de ações desenvolvidas pela extensão. “Então, quando você pensa em fisioterapia, tem uma clínica de fisioterapia que atende a comunidade, isso é extensão; Ou fazer uma ação de saúde num parque de uma comunidade, isso é extensão; Até mesmo curso de direito fazer uma orientação jurídica, isso é extensão”, explica a coordenadora.

Os projetos podem ser pontuais ou duradouros. Além disso, o aluno pode procurar a secretaria a fim de levar um plano novo, ou mesmo desenvolver alguns dos esboços arquivados na pasta da organização. “Vocês podem criar projetos com oficinas de criatividade numa escola, numa associação de bairro e convidar a universidade”, conclui Lis. 
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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Prefeitura promete transformar ruas em parques em São Paulo

Pavimentos vão ser palcos de gincanas, oficinas de teatro, partidas de futebol, entre outros e o foco do projeto será os bairros da periferia da cidade

Por Marcos de Oliveira

A Prefeitura de São Paulo lançou nesta segunda feira (9) o programa Rua da Gente, para fazer com que moradores da capital ocupem os espaços públicos com brincadeiras. Serão realizadas atividades esportivas, culturais e lazer, todas gratuitas. A ideia também prevê práticas que trabalhem o corpo e a mente das pessoas.

“Estamos fazendo uma evolução no programa Ruas Abertas, onde a Prefeitura garantia o fechamento dos espaços da cidade e a população levava a atividade. Aqui não. Nós teremos 320 edições sendo 100 em 2019 e 220 no ano que vem. Serão ao menos quatro edições por fim de semana em todos os cantos da cidade, em especial nas regiões mais periféricas”, destacou o prefeito Bruno Covas.

Os espaços públicos serão utilizados para jogar futebol, brincar de pega-pega, amarelinha, queimadas, cabo de guerra, gincanas, oficinas e outros. Além dessas, serão realizadas atividades físicas como fitness e wellness como zumba, street dance, crossfit, treinamento intervalado de alta intensidade, circuitos de exercícios, alongamentos e condicionamento físico.

“Vamos promover ações relacionadas à contação de histórias, musicais, seja com apresentações ou com oficinas de teatro e atividades circenses. Uma cidade mais ocupada acaba sendo uma cidade mais segura”, finaliza o secretário municipal de Cultura, Alê Youssef.


Para Dielli de Jesus Fernandes (28), moradora do Jardim Orion, no extremo sul da cidade, “será uma volta à infância”. Enquanto para Renata Lechner (42), do jardim Graúna, na mesma região, será uma oportunidade para mostrar aos filhos como foi a sua infância e a adolescência. “Muito bom! Vou levar meus filhos para verem como essas brincadeiras eram boas”, afirma Renata.
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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Jovens entre 15 e 29 anos são mais vulneráveis ao suicídio

Pesquisa feita pela Unifesp revela a gravidade do quadro no Brasil; tema permeou o debate na 45ª semana da Psicologia da Unisa, realizada em São Paulo.

Por Marcos de Oliveira 

O suicídio é o segundo maior causador da morte de pessoas com idade entre 15 a 29 anos no Brasil. Anualmente, 800 mil jovens tiram a própria vida por razões socioeconômicas, desigualdade social e desemprego, de acordo com o estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), divulgado em abril deste ano. A pesquisa foi realizada em cinco capitais entre janeiro de 2006 a dezembro de 2015.

Para Elson Asevedo, psiquiatra e condutor do estudo, “Sentimentos de desesperança e inutilidade, que frequentemente ocorrem em quadros depressivos, são frequentemente vistos como mecanismos psicológicos desencadeantes do comportamento suicida. Esses mesmos sentimentos parecem muito prevalentes na geração de jovens desalentados, sem propósitos claros, que nem trabalham nem estudam”, analisa o psiquiatra.

Segundo a professora-doutora, coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade Santo Amaro (Unisa), Jumara Sílvia Van De Velde, “a depressão não cuidada, mal tratada pode levar ao suicídio. Aqui no Brasil, há um enorme desconhecimento sobre as doenças mentais, e como se não bastasse, as pessoas têm vergonha de dizer que estão sofrendo”.

A prevenção ao suicídio foi um dos temas da 45ª Semana da Psicologia da Unisa, realizada em São Paulo, com a participação de alunos, professores e coordenadores. “As temáticas foram: Como faço para não adoecer? Como desenvolvo a minha inteligência emocional? como lido com essas emoções? Como lido com as frustrações e os obstáculos da vida? Apesar deles, vou ser feliz sem adoecer?”, conclui a coordenadora.
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