sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Hepatite A tem aumento de mais de 700% em SP

A hepatite A, doença que causa infecção e inflamação no fígado, teve um aumento de 708% em São Paulo, segundo dados da Secretária Municipal de Saúde. No ano de 2016, foram registrados 64 casos, sem nenhuma morte. Mas neste ano, a doença já registrou 517 casos, duas pessoas morreram e quatro precisaram de transplante.

A epidemia da doença, por enquanto, está concentrada na capital paulista, que é responsável por 90% dos casos de pessoas infectadas no Estado. No ano passado, a participação foi menor, com 40%.

A maioria dos infectados, 80%, são homens entre 18 a 39 anos, que adquiriram a doença por meio do contato sexual, um dos meios de transmissão. Mas ela pode ser adquirida também através do contato com fezes de alguém que apresente a doença ou alimento e água contaminados.

Em 2016, a Europa passou por um surto de hepatite A, a principal transmissão da doença foi por via sexual.

A Unidade Básica de Saúde da rede pública oferece o tratamento e a vacina para crianças de até cinco anos, pessoas com HIV positivo, pacientes em tratamento de quimioterapia e pessoas com hepatite B e C. Para os demais, a vacina será encontrada na rede particular de saúde.

Os sintomas da doença são febre, dor no corpo e na barriga, náuseas e mal estar, além disso, depois de um tempo, a pessoa fica amarelada. O tratamento é, basicamente, repouso. E a hepatite A, em 99% dos casos, tem chance de cura.


Por Luiza Santana
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