sexta-feira, 24 de junho de 2016

Parceiros e concorrentes: a inserção publicitária nos portais jornalísticos - parte 1



 Por: Ana Carolina Araújo, Lívia Gomes e Ronaro Costa*


Em meio a enorme quantidade de informações publicitárias os internautas desejam alcançar as fontes de informação nos portais, mas a dúvida é: como chegar lá sem esses obstáculos?

O jornalismo trava uma luta diária entre manter-se financeiramente e disponibilizar um conteúdo que transmita confiabilidade. Nos sites, as marcas têm competido com os textos, enquanto livros e jornais possibilitam ao leitor uma visão linear sobre o conteúdo sem distrações com anúncios.

A quantidade de acessos por site faz brilhar os olhos dos anunciantes, que acreditam que quanto mais sua marca for vista, melhor é trabalhada a sua imagem. Por isso, desenvolvem-se pop-ups, gaps e gifs que chamem a atenção dos possíveis consumidores.

Alguns sites são mais agressivos com a publicidade, com anúncios que pedem para curtir a página no Facebook, comprar produtos para emagrecer, ou que ocupam o centro da tela durante a leitura, tirando o foco do leitor.

Site UOL poluído com publicidade animada no centro da tela, entre as reportagens e nas laterais.
Crédito: Reprodução            
No geral, os leitores que procuram manter-se informados pela web pretendem otimizar tempo e conseguir resultados rápidos em pesquisas objetivas, então o ideal é usar de ações que mantenham o leitor durante o maior tempo possível no site, e não que o retirem de lá.

Os navegadores Google Chrome e Firefox também disponibilizam a opção de bloqueio de publicidades, através de extensões, como Adblock Plus, que perseguem e bloqueiam publicidades, tornando a navegação menos poluída.

O site “The New York Times” tem uma atitude diferente diante da publicidade, a única publicidade que há no NYT é convidando o leitor a assinar sua versão online ou imprensa, possibilitando uma leitura livre da poluição provocada pela publicidade. 

Já o site UOL abre publicidade no centro da tela do computador assim que é acessado, há publicidade espalhada por toda a página inicial e entre as chamadas das matérias, tornando a experiência do leitor um verdadeiro caos.

Crédito: Reprodução



 *São alunos do 7º semestre de Jornalismo da Universidade de Santo Amaro (Unisa) 


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